terça-feira, 27 de março de 2018

Analise de outros PGRSS



LABORATÓRIO DE PATOLOGIA PGRSS - PLANO DE GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS SÓLIDOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE
O seguinte PGRSS traz espaços em branco para nomes, cargos, funções e outros dados específicos de laboratórios. Ele na verdade é um modelo para se ter como base na criação do próprio. É bastante interessante já que eles utilizaram várias tabelas, o que facilita a compreensão do assunto, além de fazer isso de uma maneira pratica. Outro ponto a ser analisado ne PGRSS é a quantidade de informação relacionada ao trabalhador. Coisas como EPI’s e EPC’s, constante formação desses profissionais e também como agir em determinados casos. Essa descrição mais aprofundada facilita para o trabalhador, além de trazer segurança, já que durante um acidente, por exemplo, a ação necessária já está descrita, e isso ainda demonstra a atenção dada ao trabalhador, já que ele é o maior exposto ao lidar diretamente com os resíduos produzidos.


PROGRAMA DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE DA UNIVERSIDADE VALE DO RIO VERDE – UNINCOR
O PGRSS foi considerado o melhor dos quatro. Ele apresenta maneiras mais didáticas e fáceis de compreensão. Ele é objetivo, poucas páginas a mais que o do laboratório de patologia, mas contém tudo aquilo que é necessário em um PGRSS, e é resumido. Sua leitura não é cansativa. Assim como o anterior, possui tabelas facilitando o entendimento. O diferencial em relação aos outros é que apresenta fotos dos laboratórios. Apesar de ser um documento mais manipulado pelos trabalhadores do local, o que poderia demonstrar irrelevância, as fotos ajudaram bastante a compreensão do nosso grupo, já que nós não conhecíamos o local. Além disso o PGRSS dessa universidade pode ser acessado pela internet, e as fotografias facilitam o entendimento desse documento. Outro ponto a destacar é que ele traz uma lista com todos as normas técnicas relacionadas ao gerenciamento dos resíduos.


PGGR PLANO GERAL DE GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DA UFPA
Esse PGRSS é bastante extenso, apresentando mais de 100 páginas. O que o torna cansativo numa primeira análise, e foi o que se confirmou ao longo da leitura. Outro ponto negativo é que ele demonstrou repetições do assunto sem necessidade, já que não houve uma abordagem diferente, tentando analisar por outro lado do gerenciamento dos resíduos. Apenas uma repetição do que já havia sido exposto. Apesar disso, um ponto interessante desse PGRSS é que ele apresenta um glossário. Esse acréscimo não visto nos outros facilita o entendimento de determinados termos ao longo do documento que poderiam causar confusão em funcionários novos ou até mesmo à aqueles mais antigos, já que os termos apresentados são bastante técnicos e, às vezes, podem ser esquecidos. Outro ponto legal a se destacar é o histórico apresentado sobre o local e o grupo responsável pelo PGRSS. O modelo apresentado é o de uma cartilha, e esse detalhe ajuda a entender o objetivo do documento.


PLANO DE GERENCIAMENTO DOS RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE DA PROCURADORIA GERAL DA REPÚBLICA
O último documento analisado é o da procuradoria geral, um documento do governo. Assim como o anterior é extenso, apesar de ser um pouco menor, quase vinte páginas a menos. Além da leitura cansativa devido ao tamanho, esse PGRSS apresentou um design que contribuiu para essa concepção. Os fluxogramas apresentados foram bastantes interessantes e didáticos. Outro ponto é a quantidade e tamanho dos anexos, que deixa o corpo do texto bastante vazio, mas a folha de anexo se mostrou bastante cheia e cansativa, apesar de que as tabelas apresentadas ali possuíam uma junção de várias informações importantes. Mas por estarem posicionadas ao final dificultou a leitura.


CONCLUSÃO
Após a análise de cada um, percebeu-se que ideias como glossário, fotos, tabelas e fluxogramas poderiam ser utilizados na modificação do nosso PGRSS, facilitando o entendimento do documento. Mas de destaque, o que se mostrou como um déficit foi a saúde do trabalhador. o documento do laboratório de Patologia, apesar de ser um modelo, mostrou que uma coisa bem simples como ações de aprendizagem e qual a ação em casos de acidentes podem auxiliar enormemente o trabalhador e garantir a sua segurança.  




terça-feira, 20 de março de 2018

Meio ambiente e tratamento



Impacto ambiental e riscos
O impacto ambiental provocado pelos resíduos dos serviços de saúde deve-se, principalmente, ao seu alto poder infectante. Um dos principais instrumentos de análise dessa área de conhecimento é a avaliação dos riscos associados a uma determinada exposição, utilizada para sintetizar as informações e os julgamentos, possibilitando uma seleção de ações e a implementação de estratégias apropriadas para controle, prevenção e análise dos impactos ambientais que podem ser gerados através dos lixos.
É a maioria dos centros urbanos não possui tratamento e destino final adequado para os seus resíduos, tornando-se cada vez pior o impacto ambiental nas cidades. Aos poucos, a sociedade desperta para as possíveis consequências das ações humanas inadequadas e começa a discutir práticas alternativas para reduzir a degradação do meio ambiente. É com isso têm sido direcionados para os impactos ambientais que os Resíduos de Serviços de Saúde (RSS), produzidos por unidades de saúde, no qual podem vir a acarretar se não forem realizados os procedimentos pertinentes, legais e éticos em conformidade com o que preconiza a legislação e o bem-estar social, tão importante quanto a produção é a disposição final dos resíduos no ambiente, considerando questões como transporte, locais de depósito e tratamentos realizados para reduzir os impactos. Esses procedimentos devem ser regidos pelas normas técnicas de que tratam a Resolução do CONAMA no 237/97.
Os Resíduos de Serviços de Saúde (RSS), são associados à denominação lixo que representam uma fonte de riscos à saúde e ao meio ambiente. Isso se dá principalmente pela falta de adoção de procedimentos técnicos adequados no manejo das diferentes frações sólidas e líquidas geradas, como materiais biológicos contaminados, objetos perfurocortantes, peças anatômicas, substâncias tóxicas, inflamáveis e radioativas.

Como minimizar os resíduos
A minimização de resíduos sólidos é entendida como uma maneira de evitar a geração, bem como, recuperar de algum modo o resíduo gerado. O principio da minimização é a tentativa de reduzir a quantidade e melhorar a qualidade de resíduos sólidos gerados em qualquer atividade exercida pelo homem.
A minimização dos resíduos de serviços de saúde está relacionada com os tipos de produtos utilizados ( que devem ser escolhidos de forma a diminuir o risco e a quantidade ), com a segregação que deve ser realizada na origem ( separando os resíduos por classe ), com o manejo dado aos resíduos ( acondicionamento, coleta, transporte, armazenagem ) e com a recuperação. A minimização através da substituição de produtos tem relação com uma preocupação ambiental, que seria a aquisição de produtos o mais ambientalmente adequados.
Visando um gerenciamento adequado dos resíduos de serviços de saúde e a minimização da quantidade e dos riscos, a segregação na origem é um fator fundamental. A segregação deve ser realizada mediante prévia classificação dos resíduos de serviços de saúde, possibilitando que os mesmos sejam manejados, tratados e dispostos separadamente, criando a condição de uma opção integrada de tratamento e disposição final.
A Recuperação ( reciclagem e reutilização ) dos resíduos sólidos é de extrema importância para a minimização da quantidade de resíduos e, por consequência, dos riscos que os mesmos representam, uma vez que os resíduos recuperados vão ser manipulados de modo diferente, não sendo necessário tratamentos especiais ( incineração, autoclavagem ) e a disposição final. No caso de resíduos de serviços de saúde a recuperação só é possível através da segregação na origem, o que também contribui para a minimização do risco, diminuindo a quantidade de resíduos contaminados.



Classificação
Tratamento
Grupo A1
Devem ser submetidos a tratamento, utilizando-se processo físico ou outros processos que vierem a ser validados para a obtenção de redução ou
eliminação da carga microbiana, em equipamento compatível com Nível III de Inativação Microbiana.
As sobras de amostras de laboratório contendo sangue ou líquidos corpóreos, podem ser descartadas diretamente no sistema de coleta de esgotos, desde que atendam respectivamente as diretrizes estabelecidas pelos órgãos ambientais, gestores de recursos hídricos e de saneamento competentes.
Grupo A4
Estes resíduos podem ser dispostos, sem tratamento prévio, em local devidamente licenciado para disposição final de RSS.
Grupo B
Resíduos químicos que apresentam risco à saúde ou ao meio ambiente, quando não forem submetidos a processo de reutilização, recuperação ou reciclagem, devem ser submetidos a tratamento ou disposição final específicos.
Resíduos químicos no estado sólido, quando não tratados, devem ser dispostos em aterro de resíduos perigosos - Classe I.
Resíduos químicos no estado líquido devem ser submetidos a tratamento específico (incineração), sendo vedado o seu encaminhamento para disposição final em aterros.
Grupo D
Os resíduos líquidos provenientes de esgoto e de águas servidas de estabelecimento de saúde devem ser tratados antes
do lançamento no corpo receptor ou na rede coletora de esgoto, sempre que não houver sistema de tratamento de esgoto coletivo
atendendo a área onde está localizado o serviço.
Estes resíduos podem ser dispostos, sem tratamento prévio, em local devidamente licenciado (aterro sanitário).

Grupo E
Os resíduos perfurocortantes contaminados com agente biológico Classe de Risco 4, microrganismos com relevância epidemiológica e risco de disseminação ou causador de doença emergente que se torne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido, devem ser submetidos a tratamento, utilizando-se processo físico ou outros processos que vierem a ser validados para a obtenção de redução ou eliminação da carga microbiana, em equipamento compatível com Nível III de Inativação Microbiana (Apêndice IV).


Modelo 7- Informações sobre coleta e transporte externo

Empresas coletoras de serviços




Frequência da coleta

Tipos de veículos utilizados na coleta

terça-feira, 13 de março de 2018

Classificação e gerenciamento




GRUPO A
Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas características, podem apresentar risco de infecção.

A1
- Culturas e estoques de microrganismos; resíduos de fabricação de produtos biológicos, exceto os hemoderivados; descarte de vacinas de microrganismos vivos ou atenuados; meios de cultura e instrumentais utilizados para transferência, inoculação ou mistura de culturas; resíduos de laboratórios de manipulação genética.
- Resíduos resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais, com suspeita ou certeza de contaminação biológica por agentes classe de risco 4, microrganismos com relevância epidemiológica e risco de disseminação ou causador de doença emergente que se torne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido.
- Bolsas transfusionais contendo sangue ou hemocomponentes rejeitadas por contaminação ou por má conservação, ou com prazo de validade vencido, e aquelas oriundas de coleta incompleta.
- Sobras de amostras de laboratório contendo sangue ou líquidos corpóreos, recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, contendo sangue ou líquidos corpóreos na forma livre.

A2
- Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais submetidos a processos de experimentação com inoculação de microorganismos, bem como suas forrações, e os cadáveres de animais suspeitos de serem portadores de microrganismos de relevância epidemiológica e com risco de disseminação, que foram submetidos ou não a estudo anatomopatológico ou confirmação diagnóstica.

A3
- Peças anatômicas (membros) do ser humano; produto de fecundação sem sinais vitais, com peso menor que 500 gramas ou estatura menor que 25 centímetros ou idade gestacional menor que 20 semanas, que não tenham valor científico ou legal e não tenha havido requisição pelo paciente ou familiares.

A4
- Kits de linhas arteriais, endovenosas e dialisadores, quando descartados.
- Filtros de ar e gases aspirados de área contaminada; membrana filtrante de equipamento médico-hospitalar e de pesquisa, entre outros similares.
- Sobras de amostras de laboratório e seus recipientes contendo fezes, urina e secreções, provenientes de pacientes que não contenham e nem sejam suspeitos de conter agentes Classe de Risco 4, e nem apresentem relevância epidemiológica e risco de disseminação, ou microrganismo causador de doença emergente que se torne epidemiologicamente importante ou cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido ou com suspeita de contaminação com príons.
- Resíduos de tecido adiposo proveniente de lipoaspiração, lipoescultura ou outro procedimento de cirurgia plástica que gere este tipo de resíduo.
- Recipientes e materiais resultantes do processo de assistência à saúde, que não contenha sangue ou líquidos corpóreos na forma livre.
- Peças anatômicas (órgãos e tecidos) e outros resíduos provenientes de procedimentos cirúrgicos ou de estudos anatomopatológico ou de confirmação diagnóstica.
- Carcaças, peças anatômicas, vísceras e outros resíduos provenientes de animais não submetidos a processos de experimentação com inoculação de microorganismos, bem como suas forrações.
- Bolsas transfusionais vazias ou com volume residual pós-transfusão.

A5
- Órgãos, tecidos, fluidos orgânicos, materiais perfurocortantes ou escarificantes e demais materiais resultantes da atenção à saúde de indivíduos ou animais, com suspeita ou certeza de contaminação com príons.

GRUPO B
Resíduos contendo substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde pública ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade, corrosividade, reatividade e toxicidade.
- Produtos hormonais e produtos antimicrobianos; citostáticos; antineoplásicos; imunossupressores; digitálicos;
imunomoduladores; anti-retrovirais, quando descartados por serviços de saúde, farmácias, drogarias e distribuidores de medicamentos ou apreendidos e os resíduos e insumos farmacêuticos dos Medicamentos controlados pela Portaria MS 344/98 e suas atualizações.
- Resíduos de saneantes, desinfetantes, desinfestantes; resíduos contendo metais pesados; reagentes para laboratório, inclusive os recipientes contaminados por estes.
- Efluentes de processadores de imagem (reveladores e fixadores).
- Efluentes dos equipamentos automatizados utilizados em análises clínicas
- Demais produtos considerados perigosos, conforme classificação da NBR 10.004 da ABNT (tóxicos, corrosivos, inflamáveis e reativos).

GRUPO C
Quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de isenção especificados nas normas do CNEN e para os quais a reutilização é imprópria ou não prevista.
- Enquadram-se neste grupo os rejeitos radioativos ou contaminados com radionuclídeos, proveniente de laboratórios de análises clínica, serviços de medicina nuclear e radioterapia, segundo a resolução CNEN-6.05.

GRUPO D
Resíduos que não apresentem risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares.
- papel de uso sanitário e fralda, absorventes higiênicos, peças descartáveis de vestuário, resto alimentar de paciente, material utilizado em anti-sepsia e hemostasia de venóclises, equipo de soro e outros similares não classificados como A1;
- sobras de alimentos e do preparo de alimentos;
- resto alimentar de refeitório;
- resíduos provenientes das áreas administrativas;
- resíduos de varrição, flores, podas e jardins.
- resíduos de gesso provenientes de assistência à saúde

GRUPO E
Materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como: Lâminas de barbear, agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas, pontas diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas; tubos capilares; micropipetas; lâminas e lamínulas; espátulas; e todos os utensílios de vidro quebrados no laboratório (pipetas, tubos de coleta sanguínea e placas de Petri) e outros similares.



Manejo
Tabela 1. Recipientes para descarte
Classificação
Tipo de recipiente
Grupo A1
Antes do tratamento: saco vermelho;
Após tratamento: saco branco leitoso;
Grupo A2
Saco branco leitoso
Inscrição: “PEÇAS ANATÔMICAS DE ANIMAIS”
Grupo A3
Saco vermelho
Inscrição: “PEÇAS ANATÔMICAS”;
Sepultamento em cemitério;
Grupo A4
Saco branco leitoso
Grupo A5
Saco vermelho;
Grupo B
Liquido: recipiente resistente, rígido e estanque, com tampa rosqueada e vedante;
Solido: recipientes de material rígido, adequados para cada tipo de substância química;
Grupo C
Solido: recipientes de material rígido, forrados internamente com saco plástico resistente;
Liquido: frascos de até dois litros ou em bombonas de material compatível com o líquido armazenado, sempre que possível de plástico, resistentes, rígidos e estanques, com tampa rosqueada, vedante, acomodados em bandejas de material inquebrável e com profundidade suficiente para conter, com a devida margem de segurança, o volume total do rejeito;
Perfurocortantes contaminados com radionuclídeo: devem receber a inscrição de “PERFUROCORTANTE” e a inscrição REJEITO RADIOATIVO;
Grupo D
Sacos impermeáveis, contidos em recipientes;
Grupo E
Recipientes rígidos, resistentes à punctura, ruptura e vazamento, com tampa, devidamente identificados;


-Segregação: Consiste na separação dos resíduos no momento e local de sua geração, de acordo com as características físicas, químicas, biológicas, o seu estado físico e os riscos envolvidos.

-Acondicionamento: Acondicionamento é o ato de embalar os resíduos gerados em recipientes adequados observando se há a possibilidade de rupturas e puncturas dependo do material a ser descartado. Os sacos devem estar contidos em recipientes de material lavável e resistente, não estando sujeito a rupturas, com tampa provida de sistema de abertura sem contato manual, com cantos arredondados e ser resistente ao tombamento. É sempre importante obedecer a capacidade máxima dos recipientes e o peso a ser descartado.
Os resíduos líquidos devem ser acondicionados em recipientes constituídos de material compatível com o líquido armazenado, resistentes, rígidos e estanques, com tampa rosqueada e vedante.

-Identificação: Permite o reconhecimento dos resíduos acondicionados nos sacos e recipientes a partir de símbolos que indicam sua origem ou contaminante. A identificação deve estar aposta nos sacos de acondicionamento, nos recipientes de coleta interna e externa, nos recipientes de transporte interno e externo, e nos locais de armazenamento, em local de fácil visualização, de forma indelével, utilizando- se símbolos, cores e frases.
 - O Grupo A é identificado pelo símbolo de substância infectante, com rótulos de fundo branco, desenho e contornos preto.

- O Grupo B é identificado através do símbolo de risco associado e com discriminação de substância química e frases de risco.

- O Grupo C é representado pelo símbolo internacional de presença de radiação ionizante (trifólio de cor magenta) em rótulos de fundo amarelo e contornos pretos, acrescido da expressão REJEITO RADIOATIVO.

- O Grupo D



- O Grupo E é identificado pelo símbolo de substância infectante, com rótulos de fundo branco, desenho e contornos pretos, acrescido da inscrição de RESÍDUO PERFUROCORTANTE, indicando o risco que apresenta o resíduo.


-Transporte interno: O transporte interno é o translado dos resíduos do local de sua geração até o local de seu armazeno temporário, onde permanecera até ser levado ao armazenamento externo para futura disposição final do resíduo. O trajeto realizado deve seguir um roteiro definido e em horários de pouco movimento, evitando que haja contaminação de outros produtos, devendo ser realizado separadamente de acordo com a classificação dos resíduos a sofrerem traslado
Os recipientes para transporte interno devem ser constituídos de material rígido, lavável, impermeável, provido de tampa articulada ao próprio corpo do equipamento, cantos e bordas arredondados, e serem identificados com o símbolo correspondente ao risco do resíduo neles contidos. Quando possuir rodas, que elas possuam material que minimize ruídos e quando puderem suportar grandes quantidades terem dreno.

-Armazenamento temporário: O armazenamento temporário visa agilizar o manejo dos resíduos do ponto onde foram gerados até a disposição final. Consiste em uma sala para guarda temporário do material coletado que deve ter pisos e paredes lisas e laváveis, sendo o piso ainda resistente ao tráfego dos recipientes coletores. Deve possuir ponto de iluminação artificial e área suficiente para armazenar, no mínimo, dois recipientes coletores, para o posterior traslado até a área de armazenamento externo.
Essa sala não precisa ser exclusiva para o armazenamento, pode ser compartilhada com a sala de utilidades. Mas quando separada deve possuir identificação como “SALA DE RESÍDUOS”.  Resíduos que venham a sofrer putrefação devem ser conservados sob refrigeração, ou algum outro método, quando o período de coleta for superior a 24 horas.

Externo ao estabelecimento
-Coleta e Transporte externo: Consistem na remoção dos RSS do abrigo de resíduos (armazenamento externo) até a unidade de tratamento ou disposição final, utilizando-se técnicas que garantam a preservação das condições de acondicionamento e a integridade dos trabalhadores, da população e do meio ambiente, devendo estar de acordo com as orientações dos órgãos de limpeza urbana. Ambos devem ser realizados de acordo com as normas NBR
12.810 e NBR 14.652 da ABNT.
A NBR 12.810- fixa os procedimentos exigíveis para coleta interna e externa dos resíduos de serviços de saúde, sob condições de higiene e segurança;
NBR 14.652 - estabelece os requisitos mínimos de construção e de inspeção dos coletores-transportadores rodoviários de resíduos de serviços de saúde do grupo A.
Os resíduos do serviço de saúde devem ser embalados em bombonas de termoplásticos com os devidos reforços para manuseio e transporte.

             Essa preparação e acondicionamento devem ser executados pelo próprio gerador, garantindo o mínimo contato dos coletores externos com os resíduos de serviço de saúde. 
Após a utilização e a remoção do seu conteúdo, as bombonas devem ser lavadas e higienizadas com produtos bactericidas a base de cloro e novamente encaminhadas às unidades de saúde para reuso.
O veículo coletor deve ter superfícies internas lisas, de cantos arredondados e de forma a facilitar a higienização, não permitir vazamento de líquido, e ser provido de ventilação adequada, devendo ter, como segurança adicional, caixa coletora impermeabilizada de líquido percolado com volume adequado para a coleta do Lixo Infectante;
Ao final de cada turno de trabalho, o veículo coletor deve sofrer limpeza e desinfecção simultânea, usando-se jato de água, preferencialmente quente e sob pressão.

            Usualmente a desinfecção é feita com solução de hipoclorito de sódio a 2% (dois por cento) e a lavagem com água corrente em abundância e sabão ou detergente. Esses veículos não podem ser lavados em postos de abastecimento comuns. 



-Tratamento:  Consiste na aplicação de método, técnica ou processo que modifique as características dos riscos inerentes aos resíduos, reduzindo ou eliminando o risco de contaminação, de acidentes ocupacionais ou de dano ao meio ambiente. Qualquer que seja a tecnologia de tratamento a ser adotada,ela terá que atender as seguintes premissas:
·                promover a redução da carga biológica dos resíduos, de acordo com os padrões exigidos, ou seja, eliminação do Bacillus stearothermophilus no caso de esterilização, e do Bacillus subtyllis, no caso de desinfecção;
·                atender aos padrões estabelecidos pelo órgão de controle ambiental do estado para emissões dos efluentes líquidos e gasosos;
·                descaracterizar os resíduos, no mínimo impedindo o seu reconhecimento como lixo hospitalar;
·                processar volumes significativos em relação aos custos de capital e de operação do sistema, ou seja, ser economicamente viável em termos da economia local.
A Incineração, Pirólise, Autoclavagem, Micro-ondas, Radiação ionizante, Desativação eletrotérmica e Tratamento químico são alguns exemplos de processos comerciais disponíveis que atendem a estas premissas fundamentais.

-Disposição final: Consiste na disposição de resíduos no solo, previamente preparado para recebê-los, obedecendo a critérios técnicos de construção e operação, e com licenciamento ambiental de acordo com a Resolução CONAMA nº.237/97.

O aterramento em solo, em local licenciado (aterro sanitário ou outro), é técnica reconhecida e permitida atualmente no Brasil (Resolução nº 358/2005 do CONAMA), além de ser economicamente mais compatível com a realidade econômica do país.

              O aterro sanitário é executado segundo critérios e normas de engenharia (escolha da área apropriada, impermeabilização do fundo, sistemas de drenagem e tratamento de líquido percolado e de gases, etc.), que visam atender aos padrões de segurança e de preservação do meio ambiente.

 Tabela 2. Componentes da equipe de elaboração

Responsável pelo PGRSS
Isabel Cristina Pereira
Identificação ART do responsável
-
Número do conselho de classe
-
Nome dos técnicos /cargos
Fabrício                                      referências
Isabella                                       dados
Amanda                                     criar e postar
Ana Vitória                                referências
Andressa V                                escrever
Beatriz                                         criar e postar
Cleibson                                  
fotos
Danielle                                       dados
Dienniffer                                    escrever
Nome da empresa contratada
--
Identificação ART da empresa
--
Número do conselho de classe
--

Tabela 3.  Caracterização do estabelecimento

Número total de funcionários
Existentes: 04
A serem contratados: 0
Total: 04
Condição de funcionamento do estabelecimento
Em atividade (x)
Em implantação ( )
Em expansão/modernização ()
Em relocalização ( )
Tipo de serviços terceirizados
Manutenção (x)
Limpeza (x)
Serviços clínicos ( )
Número total de funcionários de empresas terceirizadas
02
Área total construída
Não informado
Área total do terreno
Não informado
Licença ambiental
N°. 15/03/2016 Data de validade: 30/11/2017
Alvará sanitário
N°. 20/72/52 Data de validade: 23/08/2018
Horário de funcionamento
Segunda a sexta de 07:00h à 17:30
Estrutura física
Tipo de construção: Padrão Lab. De Análises Clínicas.
Número de pavimentos:
Abastecimento de água
Tipo: Da universidade (poço artesiano)
Consumo interno: Potável/Destilada/Deionizada.
Número de reservatórios:
Condições urbanas do entorno
Condições de acesso:
Risco de enchentes: Não
Risco de deslizamento: Não

Tabela 4. Tipos de resíduo gerados


Tabela 5. Quantidade de resíduos coletados por grupo de resíduos
Grupos
Total de resíduos (KG/mês)
A
~ 25Kg
B
~ 15 Kg
C
NÃO SE APLICA
D
~ 40 Kg
E
~ 15 Kg
Recicláveis
INFORMAL