Impacto ambiental
e riscos
O
impacto ambiental provocado pelos resíduos dos serviços de saúde deve-se,
principalmente, ao seu alto poder infectante. Um dos principais instrumentos de
análise dessa área de conhecimento é a avaliação dos riscos associados a uma
determinada exposição, utilizada para sintetizar as informações e os
julgamentos, possibilitando uma seleção de ações e a implementação de
estratégias apropriadas para controle, prevenção e análise dos impactos
ambientais que podem ser gerados através dos lixos.
É a
maioria dos centros urbanos não possui tratamento e destino final adequado para
os seus resíduos, tornando-se cada vez pior o impacto ambiental nas cidades.
Aos poucos, a sociedade desperta para as possíveis consequências das ações
humanas inadequadas e começa a discutir práticas alternativas para reduzir a
degradação do meio ambiente. É com isso têm sido direcionados para os impactos
ambientais que os Resíduos de Serviços de Saúde (RSS), produzidos por unidades
de saúde, no qual podem vir a acarretar se não forem realizados os procedimentos
pertinentes, legais e éticos em conformidade com o que preconiza a legislação e
o bem-estar social, tão importante quanto a produção é a disposição final dos
resíduos no ambiente, considerando questões como transporte, locais de depósito
e tratamentos realizados para reduzir os impactos. Esses procedimentos devem
ser regidos pelas normas técnicas de que tratam a Resolução do CONAMA no
237/97.
Os
Resíduos de Serviços de Saúde (RSS), são associados à denominação lixo que representam
uma fonte de riscos à saúde e ao meio ambiente. Isso se dá principalmente pela
falta de adoção de procedimentos técnicos adequados no manejo das diferentes
frações sólidas e líquidas geradas, como materiais biológicos contaminados, objetos
perfurocortantes, peças anatômicas, substâncias tóxicas, inflamáveis e
radioativas.
Como minimizar os
resíduos
A
minimização de resíduos sólidos é entendida como uma maneira de evitar a
geração, bem como, recuperar de algum modo o resíduo gerado. O principio da
minimização é a tentativa de reduzir a quantidade e melhorar a qualidade de
resíduos sólidos gerados em qualquer atividade exercida pelo homem.
A
minimização dos resíduos de serviços de saúde está relacionada com os tipos de
produtos utilizados ( que devem ser escolhidos de forma a diminuir o risco e a
quantidade ), com a segregação que deve ser realizada na origem ( separando os
resíduos por classe ), com o manejo dado aos resíduos ( acondicionamento,
coleta, transporte, armazenagem ) e com a recuperação. A minimização através da
substituição de produtos tem relação com uma preocupação ambiental, que seria a
aquisição de produtos o mais ambientalmente adequados.
Visando
um gerenciamento adequado dos resíduos de serviços de saúde e a minimização da
quantidade e dos riscos, a segregação na origem é um fator fundamental. A
segregação deve ser realizada mediante prévia classificação dos resíduos de
serviços de saúde, possibilitando que os mesmos sejam manejados, tratados e
dispostos separadamente, criando a condição de uma opção integrada de
tratamento e disposição final.
A
Recuperação ( reciclagem e reutilização ) dos resíduos sólidos é de extrema
importância para a minimização da quantidade de resíduos e, por consequência,
dos riscos que os mesmos representam, uma vez que os resíduos recuperados vão
ser manipulados de modo diferente, não sendo necessário tratamentos especiais (
incineração, autoclavagem ) e a disposição final. No caso de resíduos de
serviços de saúde a recuperação só é possível através da segregação na origem,
o que também contribui para a minimização do risco, diminuindo a quantidade de
resíduos contaminados.
Classificação
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Tratamento
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Grupo
A1
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Devem
ser submetidos a tratamento, utilizando-se processo físico ou outros
processos que vierem a ser validados para a obtenção de redução ou
eliminação
da carga microbiana, em equipamento compatível com Nível III de Inativação
Microbiana.
As
sobras de amostras de laboratório contendo sangue ou líquidos corpóreos,
podem ser descartadas diretamente no sistema de coleta de esgotos, desde que
atendam respectivamente as diretrizes estabelecidas pelos órgãos ambientais,
gestores de recursos hídricos e de saneamento competentes.
|
Grupo
A4
|
Estes
resíduos podem ser dispostos, sem tratamento prévio, em local devidamente
licenciado para disposição final de RSS.
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Grupo
B
|
Resíduos
químicos que apresentam risco à saúde ou ao meio ambiente, quando não forem
submetidos a processo de reutilização, recuperação ou reciclagem, devem ser
submetidos a tratamento ou disposição final específicos.
Resíduos
químicos no estado sólido, quando não tratados, devem ser dispostos em aterro
de resíduos perigosos - Classe I.
Resíduos
químicos no estado líquido devem ser submetidos a tratamento específico (incineração),
sendo vedado o seu encaminhamento para disposição final em aterros.
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Grupo
D
|
Os
resíduos líquidos provenientes de esgoto e de águas servidas de
estabelecimento de saúde devem ser tratados antes
do
lançamento no corpo receptor ou na rede coletora de esgoto, sempre que não
houver sistema de tratamento de esgoto coletivo
atendendo
a área onde está localizado o serviço.
Estes
resíduos podem ser dispostos, sem tratamento prévio, em local devidamente
licenciado (aterro sanitário).
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Grupo
E
|
Os
resíduos perfurocortantes contaminados com agente biológico Classe de Risco
4, microrganismos com relevância epidemiológica e risco de disseminação ou
causador de doença emergente que se torne epidemiologicamente importante ou
cujo mecanismo de transmissão seja desconhecido, devem ser submetidos a
tratamento, utilizando-se processo físico ou outros processos que vierem a
ser validados para a obtenção de redução ou eliminação da carga microbiana,
em equipamento compatível com Nível III de Inativação Microbiana (Apêndice
IV).
|
Modelo 7-
Informações sobre coleta e transporte externo
Empresas coletoras de serviços
Frequência da coleta
Tipos de veículos utilizados na coleta
Um assunto de suma importância, onde demos ficar muito atentos e realizar o tratamentos devido aos resíduos. Para que o nosso meio ambiente futuramente não sofra danos.
ResponderExcluirBem interessante como abordaram o texto, gostei muito da ideia para minimizar os riscos, se caso fosse acatado isso ajudaria bastante, foi bem explicado o assunto. Att.:Rafaela Xavier
ResponderExcluirParabéns ao grupo, ficou muito bom da forma que abordaram o assunto, ficando de uma maneira bem objetiva e esclarecendo todos os pontos importantes. Att.:Lorrany Raíssa
ResponderExcluirOrgulho em fazer parte desse grupo excepcional chamado Bioclin. Parabéns para nós!
ResponderExcluirMuito bom. O assunto ficou muito bem direcionado, as tabelas ficaram muito bem elaboradas,e a parte de que fala sobre como minimizar os resíduos ficou interessante, porém são etapas já existentes.
ResponderExcluirParabéns! Colocaram todas as informações para que possamos entender o quanto é importante o tratamento do resíduos gerados para minimizar o impacto ambiental.
ResponderExcluirÓtimo!bem objetivo e esclarecedor o conteúdo abordado,as imagens e tabelas foram de suma importância para entendimento do texto publicado. Parabéns a todos componentes do grupo.
ResponderExcluirO assunto foi bastante resumido e pratico, mostrando a importância do tratamento de resíduos para não afetar o meio ambiente!
ResponderExcluirLarissa Sena
Bem objetivo o texto, gostei bastante da introdução, pois ela nos norteia sobre o tema antes de iniciar o assunto, que é um tema muito importante. Apenas as sugestões que eu achei algo meio repetitivo, pois fala coisas que já sao feitas.
ResponderExcluirTatiana Ferreira
Excelente! Texto bem elaborado e abrangente, o uso da tabela para falar dos resíduos gerados ajudou na explicação, só senti falta de imagens mais explicativas, mas parabéns ao grupo
ResponderExcluirWalas Abreu
Parabéns ao grupo!
ResponderExcluirVi que vocês ressaltaram a segregação para a minimização dos riscos, e de fato ela é bastante importante.
O texto ficou bem esclarecido, ótimo trabalho!
Parabéns assunto foi abordado de forma clara e ficou excelente as tabelas bem auto explicativa. Com a introdução já se tem uma noção sobre o assunto a ser tratado.
ResponderExcluirMuito bem descrito cada residuo , forma de descarte e suas importancias. Tema bem abordado .
ResponderExcluirParabéns !
Andressa Ferraz
Ficou muito bom , as tabelas ajuda muito, facil de entender a forma de descarte de cada resíduo e a importancia
ResponderExcluirFicou MARAVILHOSO o post de vocês, a única observação que eu faço é em relação as tabelas, que novamente não ficaram tão nítidas, mas o trabalho está ótimo.
ResponderExcluirParabéns ao grupo ,gostei da forma como ressaltaram como deve ser feito para que ocorra minimização de risco !
ResponderExcluirAna Heloísa
Muito bom! Com todas essas informações, cuidados, especificações e responsabilidades podemos perceber a grande importância da implantação do Plano de Gerenciamento dos Resíduos de Serviços de Saúde (PGRSS). E ainda mais da atuação responsável de profissionais capacitados, cumprindo com todas obrigações e contribuindo para o destino correto de cada resíduo gerado. Geovanna Regina
ResponderExcluirTexto de fácil entendimento, contendo todas as informações necessárias. Muito interessante as ideias de minimizar os resíduos gerados e os riscos que o meio ambiente pode correr se o descarte não for feito de acordo cm as legislações. Parabéns!
ResponderExcluirA forma de pergunta e resposta e tambem o quadro facilita a compreensão e ensina como aplicar na vida cotidiana e profissional. Parabens pois a postagem abordou de forma completa os riscos ambientais
ResponderExcluirMuito bom o conteúdo, as tabelas realmente ajuda muito a entender sobre o assunto, mas não está nítido. Mesmo assim foi muito bem apresentado. Parabéns!
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